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[1] Kraemer, T., Pflugmann, T., et al., (2004) Fenproporex N-dealkylation to amphetamine—enantioselective in vitro studies in human liver microsomes as well as enantioselective in vivo studies in Wistar and Dark Agouti rats, Biochemical Pharmacology 68, 947-957

[2] Kraemer, T., Theis, G. A., et al. (2000) Studies on the metabolism and toxicological detection of the amphetamine-like anorectic fenproporex in human urine by gas chromatography–mass spectrometry and fluorescence polarization immunoassay, Journal of Chromatography B, 738, 107-118

[3] Cody, J. T., Valtier, S. (1996) Detection of Amphetamine Following Administration of Fenproporex, Journal of Analytical Toxicology, 20, 425-431

[4] http://www.pharphar.com/v/Fenproporex%2520Hydrochloride (acedido a 20 de Maio de 2013)

O Fenproporex é um medicamento anoréxico utilizado no tratamento da obesidade, que pertence à classe das anfetaminas.

A sua administração é feita na forma oral, e tem sido dada sob a forma de cloridrato, de difenilacetato, e resinato de fenproporex [4].

O seu metabolismo é hepático e pelo menos 14 metabolitos activos já foram identificados na urina dos seus consumidores, incluindo a anfetamina [2].


Com base nos metabolitos identificados as seguintes vias metabólicas (representado na fig.1) foram postuladas:

Fig. 1 Adaptado (Kraemer, T., Theis, G. A., et al. (2000) Studies on the metabolism and toxicological detection of the amphetamine-like anorectic fenproporex in human urine by gas chromatography–mass spectrometry and fluorescence polarization immunoassay, Journal of Chromatography B, 738, 107-118)​

  • Hidroxilação aromática simples e dupla e metilação do fenproporex para hidroximetoxi-fenproporex (V)
  • N-desalquilação a anfetamina (VI), que continua com desaminação oxidativa para a formação de desaminooxo-fenproporex (XII)
  • Uma via de menor importância, a b-hidroxilação dos derivados de anfetamina para formação de norefedrina (XI) [2].

A N-desalquilação do fenproporex a anfetamina é catalisada por quatro diferentes isoformas da CYP: a CYP1A2, a CYP2B6, a CYP2D6 e a CYP3A4 [2]. Esta reação leva à formação de ambos os enantiômeros da anfetamina, mas vários estudos indicam que seja ligeiramente enantiosselectiva [1].

A excreção do fenproporex e dos seus metabolitos faz-se por via renal.

A duração da sua detetabilidade na urina (após ingestão de 20mg de femproporex e para n=3) está descrita na figura 2 [2]. Outro estudo detetou anfetamina na urina durante 119h20min, para uma única dose de 10 mg de fenproporex[3].

A parte negra da barra indica o menor tempo, e a parte branca o maior tempo de deteção do fenproporex e dos seus metabolitos [2].

Fig. 2 Adaptado (Kraemer, T., Theis, G. A., et al. (2000) Studies on the metabolism and toxicological detection of the amphetamine-like anorectic fenproporex in human urine by gas chromatography–mass spectrometry and fluorescence polarization immunoassay, Journal of Chromatography B, 738, 107-118)​

Os autores deste trabalho, Cláudia Luísa dos Santos Faria, nº 200701046, Neuza Correia de Freitas, nº 200800060 e Pedro Miguel Coelho de Melo, nº 200905761, estudantes do MICF da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaramos ter atuado com absoluta integridade na elaboração desta monografia.

Nesse sentido, confirmamos que NÃO incorremos em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaramos que todas as frases que retiramos de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

 

 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Junho de 2013

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