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[1] http://www.fda.gov/Drugs/ResourcesForYou/Consumers/QuestionsAnswers/ucm136187.htm (acedido a 20 de Maio de 2013)

[2] http://farmacodependente.files.wordpress.com/2013/01/fluoxetina-20mg-28caps.jpg (acedido a 20 de Maio de 2013)

[3] http://www.farmaplus.com.ve/images/product/product_4493.jpg (acedido a 20 de Maio de 2013)

[4] http://www.hostelvending.com.pt/sites/all/files/imagecache/lightbox/noticia/11/06/06/venda-e-consumo-de-tabaco/3691038507.jpg (acedido a 20 de Maio de 2013)

[5] Kraemer, T., Pflugmann, T., et al., (2004) Fenproporex N-dealkylation to amphetamine—enantioselective in vitro studies in human liver microsomes as well as enantioselective in vivo studies in Wistar and Dark Agouti rats, Biochemical Pharmacology 68, 947-957

[6] http://web.archive.org/web/20070217053619/http://www.merck.com/mmhe/sec07/ch108/ch108g.html (acedido a

[7] Pe´lissier-Alicot, A., et al., (2006) Abusive Prescription of Psychostimulants: A Study of Two Cases, Journal of Forensic Sciences, 51, 407-409

[8] http://www.rightdiagnosis.com/sym/psychotic_behaviour.htm (acedido a 20 de Maio de 2013)

[9] Silva, C. J., et al., (2010) An evaluation of the genotoxic and cytotoxic effects of the anti-obesity drugs sibutramine and fenproporex, Human and Experimental Toxicology, 29, 187-197

[10] Mc. Laurin, R., Geraghty, S., (2012) Placenta praevia, placental abruption and amphetamine use in pregnancy: A case study, Womem and Birth, 26, 138-142

[11] Moreira, C.Q., et al., (2005) Developmental exposure to fenproporex: reproductive and morphological evaluation, Human & experimental toxicology, 24, 397-402

[12] http://gravidezsintomas.net/wp-content/uploads/2013/02/calcular-gravidez.jpg (acedido a 23 de Maio de 2013)

[13] http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AvNFQX0SMbRQ75uhTibpylzx6gt.;_ylv=3?qid=20080403221327AAsZXvT

[14] http://anuncios-classificados.net/quer-comprar-femproporex-vendo-sem-receita-remedi/c21-d8-m1164-if7f87e64_2b14_4a18_bad4_5f1c8af83b5e-d.aspx

[15] http://venda.donkiz.com.pt/venda/femproporex.htm

[16] http://sicnoticias.sapo.pt/programas/reportagemsic/2008/05/19/formula-proibida

  • ​​O fenproporex parece apresentar uma baixa toxicidade materna e baixo potencial teratogénico em ratos.[11]
  • As anfetaminas são vasoconstritores potentes e a sua utilização durante a gravidez pode aumentar o risco de vaso espasmos e de mau funcionamento da placenta.[10]
  • ​O consumo de anfetaminas pode aumento da incidência de síndromes vasculares que podem contribuir para o descolamento prematuro da placenta.[10]

Fenproporex é um fármaco utilizado no tratamento da obesidade, que pertence à classe das anfetaminas. Este medicamento não está aprovado para venda em Portugal.

Os efeitos adversos mais graves destes estimulantes incluem dores de cabeça, taquicardia, aumento da pressão sanguínea, febre, suores, diarreia, obstipação, visão turva, dificuldades na fala, tonturas, movimentos involuntários, palpitações, insónia, dormência e possível morte súbita.[1]

Interações

  • A ingestão simultânea de fármacos inibidores da CYP2D6, como a fluoxetina e paroxetina, pode originar elevadas concentrações de anfetamina no plasma sanguíneo, acentuando assim os seus efeitos secundários.
  • O tabaco é um conhecido indutor da CYP1A2, vai levar a um aumento da metabolização fenproporex, levando a um aumento dos efeitos tóxicos dos seus metabolitos.[5]

[2]

[3]

[4]

Efeitos Genotóxicos

  • O consumo de anfetaminas está associado ao desenvolvimento de dependência.[6]
  • Há registo de pelo menos um caso de dependência às anfetaminas após administração de fenproporex durante 5 anos. [7]
  • Quando descontinuada repentinamente, pode provocar ansiedade, depressão, fadiga, aumento de apetite e pensamentos suicidas.[8]
  • ​Uma possível explicação para a genotoxicidade deste medicamento passa pelas suas ações no sistema nervoso simpático. Estas ações provocam alterações  no metabolismo oxidativo e quebram o equilíbrio entre a produção e a destruição das espécies reativas do oxigénio, permitindo a interação de radicais livres com macromoléculas vitais, por exemplo proteínas e DNA.
  • O fenproporex também aumenta o nível metabólico através de um aumento da concentração de cálcio no espaço intracelular, otimizando a atividade de algumas enzimas que participam no ciclo de Krebs, e assim levando a um aumento das espécies reativas de oxigénio.​[9]

Efeitos na Gravidez

Fenproporex e Dependência

[12]

O Fenproporex é efetivamente um fármaco com inúmeros efeitos secundários que se sobrepõem ao efeito inibidor do apetite; além disso, os seus efeitos (tanto as reações adversas como a inibição do apetite) manifestam-se, segundo testemunhos, de forma bastante heterogénea, variando de pessoa para pessoa, o que indica um possível forte impacto de fatores individuais. [13]

 

É inclusive possível encontrar websites na Internet em que alegadamente são disponibilizados para venda online medicamentos com Fenproporex e outras anfetaminas, nomeadamente por parte de pessoas particulares. Estes fármacos são vendidos sem qualquer bula ou indicação em termos de posologia, o que implica um risco acrescido de administração incorreta/abusiva por parte dos consumidores; por estas razões, e para além da possibilidade de ir ao encontro de anúncios fraudulentos, este método ilícito de aquisição de Fenproporex ou quaisquer outros medicamentos cuja venda seja interdita ou somente autorizada mediante receita médica, deve ser evitado. [14] [15] [16]



Como substância ativa, o Fenproporex não deve, devido às discrepâncias que apresenta quanto à eficácia terapêutica e à incidência de efeitos indesejáveis, ser usado para fins de perda de peso, pelo menos como tratamento de primeira linha, uma vez que existem atualmente outras substâncias com uma eficácia mais consistente e com menos efeitos secundários. [16]

Razão Eficácia/Segurança

Os autores deste trabalho, Cláudia Luísa dos Santos Faria, nº 200701046, Neuza Correia de Freitas, nº 200800060 e Pedro Miguel Coelho de Melo, nº 200905761, estudantes do MICF da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaramos ter atuado com absoluta integridade na elaboração desta monografia.

Nesse sentido, confirmamos que NÃO incorremos em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaramos que todas as frases que retiramos de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

 

 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Junho de 2013

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